Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se!

#25
Dilbert.com

#26
Dilbert.com

#27
Dilbert.com

#28
Dilbert.com

#29
Dilbert.com

#30
Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se

#18
Dilbert.com

#19
Dilbert.com

#20
Dilbert.com

#21
Dilbert.com

#22
Dilbert.com

#23
Dilbert.com

#24
Dilbert.com

Como Definir os Valores que Impulsionam a Concretização dos Teus Objectivos


O que é importante para ti?

Por detrás da resposta a esta pergunta estão os teus Valores.  Representam, justamente, o que mais valorizas na tua vida e orientam a tua acção. Valores são os nossos estados mentais e estão no centro de quem somos. Normalmente são expressos de forma abstracta: amor, família, honestidade, integridade, liberdade, diversão, saúde, etc.

Os valores representam também escolhas. Quando decidimos fazer algo, estamos a realizar uma escolha. Manifestamos certas preferências por umas coisas em vez de outras. Evocamos então certos motivos para justificar as nossas decisões - os valores. 


O que são os Valores

Podemos definir os valores como os critérios segundo os quais valorizamos ou desvalorizamos as coisas. Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas acções, tornando-as preferíveis a outras. Os valores reportam-se, em geral, sempre a acções, justificam-nas.

Exemplo: ter dificuldade em aceitar horários rígidos de trabalho pode significar que atribuímos à Liberdade uma enorme importância. A Liberdade é, neste caso, o valor que justifica ou explica a nossa atitude e acção. 

Nem todos possuímos os mesmos valores, nem valorizamos as coisas da mesma forma.


Tipos de valores

Valores éticos: os que se referem às normas ou critérios de conduta que afectam todas as áreas da nossa actividade. Exemplos: Solidariedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, Bondade, Altruísmo, etc.

Valores estéticos: os valores de expressão. Exemplo: Harmonia, Belo, Feio, Sublime, Trágico. 

Valores religiosos: os que dizem respeito à relação do homem com a transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição.

Valores políticos: Justiça, Igualdade, Imparcialidade, Cidadania, Liberdade.

Valores vitais: Saúde, Força. 


Hierarquização dos Valores

Não atribuímos a todos os nossos valores a mesma importância. Na hora de tomar uma decisão, cada um de nós, hierarquiza os valores de forma muito diversa. A hierarquização é a propriedade que os valores têm de se subordinarem uns aos outros, isto é, de serem uns mais valiosos que outros. 

Exemplo: imaginemos que a vida nos corre bem, temos um bom emprego e ganhamos um bom ordenado. Neste momento podemos valorizar o Sucesso, a Carreira, o Dinheiro. Por reveses da vida perdemos tudo, ficamos sem o bom emprego e sem o bom ordenado e, no extremo, somos obrigados a ir viver para rua. Nessa altura, certamente, iremos valorizar acima de tudo a satisfação das nossas necessidades biológicas básicas.


Polaridade dos Valores

Os nossos valores tendem a organizar-se em termos de oposições ou polaridades. Preferimos e opomos a Verdade à Mentira, a Justiça à Injustiça, o Bem ao Mal, a Beleza à Fealdade, a Generosidade à Mesquinhês. A palavra valor costuma apenas ser aplicada num sentido positivo. Embora o valor seja tudo aquilo sobre o qual recaia o acto positivo ou negativo. Valor é tanto o Bem, como o Mal, o Justo como o Injusto.


Valores e os teus Objectivos

Se já definiste os teus objectivos podes agora perceber que os valores são a energia por detrás dessas metas. Os valores são a força que nos impele e motiva a perseguir os objectivos e chegar ao destino proposto. Os valores ajudam a comprometermo-nos com os nossos objectivos. Se te esforçares e empregares tempo e dinheiro em coisas que não respeitam os teus valores essenciais vais com certeza sentir-te irritado e não ter a vontade e motivação necessárias.

Os valores dependem do contexto. Por exemplo, o que valorizas na tua vida pessoal pode não ser o mesmo que valorizas na vida pessoal. No trabalho podes dar grande importância à estabilidade e às estruturas certas e rígidas e numa relação amorosa podes valorizar antes a tua liberdade. No entanto, as pessoas tendem a ter valores essenciais que permanecem estáveis em diferentes contextos.

Todos os nossos objectivos são potencializados pelos nossos valores. 

Às vezes, as pessoas tentam atingir os objectivos que estabeleceram sem satisfazer os valores que os tornaram tão atractivos ao início. Por exemplo, tu valorizas muito o teu tempo livre para fazeres o que mais gostas que é viajar. Valorizas o Lazer e a Descoberta. No entanto, como queres viajar pelo mundo, para sítios longínquos que exigem um grande investimento, trabalhas no duro para conseguir esse dinheiro. No processo, trabalhas tanto e assumes tantas responsabilidades que não consegues tirar férias, nem sequer para ir até à Costa da Caparica. Ficas infeliz e frustrado. Podes conseguir o objectivo de ganhar muito dinheiro mas consegues isso violando o valor que estava por detrás dele. 


Descobre os teus Valores

Assim, quando agora definires os teus objectivos para 2011, por exemplo, encontra sempre o valor por detrás de cada um deles perguntando:

O que é que a conquista deste objectivo fará por mim?

Se a resposta for dar a um outro objectivo, faz novamente a pergunta relativamente a esse objectivo até chegares aos teus valores essenciais. 


Mais perguntas que podes fazer para te ajudar a encontrar o valor por detrás do teu objectivo:

O que é importante para mim a respeito de...?
O que é que ganho a fazer isto?
O que é importante para mim aqui?
Por que é que isto é importante para mim?
Porque é que quero fazer isto?
O que é importante para mim em relação a conseguir isso?
Quais são as cinco coisas que mais gosto relativamente à minha vida?
Por que é que elas são importantes para mim?

Outra forma de encontrares os valores por detrás dos objectivos é imaginares o momento de concretização do teu objectivo. Escreve a descrição desse momento. O que estás a ver? O que estás a sentir? Estás onde? O que está a acontecer? O que acabas de ganhar neste momento? O que é que isto te traz?


Com as respostas a estas perguntas és, assim, capaz de fazer uma lista dos valores que suportam cada um dos teus objectivos. Uma vez que saibas quais são os valores por detrás dos teus objectivos, foca-te neles e vive-os enquanto atinges a meta.
                                                                              

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se

#11
Dilbert.com

#12
Dilbert.com

#13
Dilbert.com

#14
Dilbert.com

#15
Dilbert.com

#16
Dilbert.com

#17
Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se

#9
Dilbert.com

#10
Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se #8

Dilbert.com

Como o Coaching te Pode Ajudar a Mudar de Vida


Coaching. Um conceito que me era desconhecido há um ano. Provavelmente para muitos dos que lêem é ainda uma incógnita. É normal. No nosso país é ainda muito recente tendo surgido provavelmente há pouco mais de cinco anos. 

O coaching apareceu na minha vida justamente há meses atrás, num momento de grande desânimo e confusão mental. Estava insatisfeita com o meu trabalho e um bocado sem saber o que fazer da vida. Em inúmeras pesquisas procurando maneira de me ajudar a saber o que fazer e a não me sentir tão mal (pesquisas essas que passaram pela terapia intensiva, o internamento ou mesmo "ir à bruxa", tal era o meu desespero), encontrei o coaching.

Uma vez que andava também à procura de uma possível mudança de área profissional, decidi fazer a Certificação Internacional em Coaching, que me permitia obter conhecimento numa área do comportamento humano que me agrada imenso e que poderia usar como profissão, ao mesmo tempo que me ajudava a mim própria aplicando, tanto durante o curso como posteriormente, os conhecimentos adquiridos em mim própria. E não me arrependo nada desta decisão. Foi um dos factores que me permitiu estar hoje no caminho certo para fazer o que quero, focada em objectivos e com um plano para os atingir e me sinta bem melhor (recorrer ao internamento já não é uma das hipóteses).


Mas afinal o que é o Coaching?

O Coaching não é uma terapia. Não faz consultoria. Não é aconselhamento. Não ensina e diz o que fazer. Não é espiritual. Nem tampouco permite invocar a Princesa Diana. O Coaching é uma disciplina prática e pragmática. Orientada totalmente para a acção que ajuda a pessoa a saber onde está e para onde quer ir. Permite-lhe descobrir, a partir daí, como chegar ao seu destino.

O Coaching, praticado pelo Coach, ajuda a pessoa a mudar na forma que ela quer. O Coach é um facilitador que ajuda o seu cliente a caminhar na direcção em que este quer ir. Exactamente como a origem inglesa da palavra que significa carruagem (em francês coche e em húngaro kocsi, derivado do nome da cidade húngara Kócs onde a palavra foi usada pela primeira vez para designar "carruagem de quatro rodas".), o Coach ajuda a transportar e apoia a pessoa em todo o processo de tornar-se quem ela quer ser, a ser o melhor que pode e a atingir o que deseja.

O Coaching como é praticado hoje tem uma origem bastante recente ainda. No entanto podemos encontrar a essência do Coaching há dois mil anos atrás, remetendo à filosofia grega e ao método utilizado por Sócrates - a Maiêutica. A Maiêutica Socrática tem como significado "Dar a Luz" (parto) intelectual - a procura da verdade no interior do Homem. Esta consistia em realizar perguntas para que a pessoa se fosse questionando e duvidasse do seu próprio conhecimento a respeito de dada questão para que pudesse aceder de forma autónoma a um verdadeiro auto-conhecimento.

Bastante mais tarde, o Coaching começa por ser associado ao desporto. Todos os atletas de alta competição tinham um coach, um treinador. Nos últimos anos o coaching passou a ser aplicado a outras áreas e é comum ter um coach para nos ajudar a atingir metas e conseguir bons resultados quer profissionais quer pessoais. 

Esta aplicação do coaching a outras áreas da vida que não apenas o desporto tem a origem no livro de Timothy Gallwey, The Inner Game of Tennis, publicado nos anos 70. Gallwey era um treinador profissional de ténis mas neste livro aplicou os conceitos de coaching desportivo de forma mais abrangente, tornando-os mundialmente relevantes. Mantendo o propósito do coaching desportivo que é o de ajudar as pessoas a atingir o seu melhor desempenho de uma forma não crítica, Timothy Gallwey introduz, neste e noutros livros, o conceito de jogo interno. Neste jogo os oponentes não são os outros competidores mas antes as nossas próprias fraquezas e limitações. Este jogo interno é jogado para vencer os hábitos mentais que temos e  que nos impedem de actuarmos com o nosso melhor desempenho. 

O coaching é, então, uma parceria entre coach e cliente (coachee) em que o coach ajuda o cliente e incentiva-o a que ele atinja o seu melhor e produza os resultados que quer na vida profissional ou pessoal. O coach facilita e assegura-se de que o cliente aprende, dá o melhor de si e desenvolve-se da maneira que deseja. E para isto o coach não precisa de ser conhecedor ou expert no campo de trabalho do cliente. Ninguém sabe melhor da sua vida que o cliente e é muitas vezes melhor o coach não ser conhecedor da área em questão, pois permite evitar influência inconsciente.


Os benefícios do Coaching

- O Coaching leva à tomada de consciência;
- Liberta o teu potencial para que possas maximizar o teu desempenho;
- Potencializa escolhas e leva à mudança;
- O Coaching mais do que ensinar, leva-te a aprender;
- Conduz ao êxito;
- Conduz à autonomia;
- Tornas-te mais produtivo e atinges um melhor desempenho em tudo em que fazes;
- Adquires mais auto-confiança;
- Adquires clareza quando aos teus objectivos, metas e valores e segues em frente em direcção aos objectivos, derrubando metas e vivendo mais consciente de acordo com os teus valores;
- Aprendes mais sobre ti e como vencer os bloqueios interiores;
- Os teus relacionamentos melhoram;
- Melhoras a tua qualidade de vida;
- A tua vida torna-se mais equilibrada;
- Adquires mais flexibilidade mental;
- Ao discutir assuntos importantes recebes estímulo intelectual;
- Tornas-te mais criativo;
- Tornas-te mais auto-analítico e consciente das tuas atitudes;
- Transformas-te sempre mais na pessoa que queres ser;
- Ao conseguires mostrar o teu potencial transformas-te num modelo para os outros;
- Melhoras as tuas perspectivas a longo prazo.


É claro que o Coaching é um Processo e estas mudanças e aquisições não se materializam da noite para o dia, como eu posso comprovar. Podemos ter insights valiosos de repente mas não devemos esperar uma "cura" milagrosa. O caminho do auto-conhecimento leva o seu tempo e acredito que nunca acaba. É um facto de que estamos sempre a aprender e todos os dias nos surpreendemos connosco e nos conhecemos um pouco mais. Mas é certo que se nota a diferença logo após uma primeira sessão de Coaching. E claro que só assim é se te comprometeres com o processo de mudança e quereres mesmo atingir todo o teu potencial. Mas isso é o que todos queremos, não é verdade? Viver a meio gás não me parece opção.


Os vários tipos de Coaching

Coaching de Vida/Life Coaching - o Coaching de Vida não se resume à vida pessoal do cliente. O Coaching de Negócios pode começar por abordar a vida pessoal. E o Coaching de Vida pode e abordará a vida profissional pois é uma área integrante e muito importante da vida do cliente. 

Coaching de Carreira – O Coaching de Carreira ajuda as pessoas a descobrirem o que querem fazer da vida e a desenvolver uma estratégia para o alcançarem.

Coaching de Negócios/Business Coaching - O Coaching de Negócios lida com questões relacionadas com o trabalho e com desempenho no trabalho. Pode ser feito internamente por gestores da empresa aos seus colaboradores ou externamente por um coach profissional. É aconselhável ser feito por um coach externo. 

Coaching Executivo - Coaching para os altos gestores de forma a melhorar capacidades de tomada de decisão e de liderança. 

Coaching de Família/Family Coaching – O Coaching de Família destina-se a abordar questões de parentalidade. Permite descobrir soluções e estratégias para os pequenos e grandes desafios com que os pais se deparam hoje em dia.

Coaching Desportivo – O Coaching desportivo desenvolve atletas para atingirem um elevado desempenho na sua actividade. Pode ser praticado por um antigo profissional de sucesso na modalidade ou não. Os melhores atletas nem sempre se transformam nos melhores coaches. São habilidades diferentes.


Os 9 Pressupostos do Coaching

1.   Não existe fracasso, apenas feedback. O fracasso e o erro são apenas julgamentos sobre os resultados num curto prazo. Se ainda não atingiste as tuas metas isto apenas significa que não atingiste as tuas metas ainda.

2.   Se queres perceber, faz. Já diz o ditado popular, o “aprender está no fazer”.

3.   Todos nós temos os recursos de que precisamos ou então podemos criá-los. Não existem pessoas sem recursos, apenas estados mentais sem recursos. Os nossos conhecimentos mais profundos ainda estão para ser descobertos.

4.   Todo o comportamento tem um propósito. As nossas acções nunca são por acaso. Estamos sempre a tentar atingir algo, mesmo que não saibamos ainda o que é.

5.   Ter uma escolha é melhor do que não ter nenhuma.
 
6.   Estás a fazer o melhor que podes e sabes neste momento. E podes sempre fazer melhor porque podes saber sempre mais.

7.  Tu crias a tua própria realidade. Normalmente agimos como se os mapas mentais que criamos fossem a realidade. Mas são esses mapas mentais que limitam o nosso potencial, mais que qualquer dificuldade do mundo externo.

8.   O coaching é uma parceria sinérgica e um bem imparcial. Se pensas que 1+1 é igual a 2 é porque te esqueceste do poder do “e”.

9.   Tu tens todas as respostas. O coach apenas tem as perguntas.



O Coaching é então um processo que te permite explorar o presente e projectar o futuro. Se te sentes confuso, insatisfeito com a tua vida actual, profissionalmente e não só, o Coaching é uma ferramenta que te pode e ajudará de certeza numa jornada de MUDAR DE VIDA. Explorar o presente permite-te questionar, clarificar, desafiar, reconhecer a tua situação externa e interna. Com confiança em ti e no coach que te acompanha  consegues projectar o teu futuro definindo objectivos, metas, vivenciando os teus valores e mudando crenças. Permite-te dar pequenos e grandes passos planeados e sustentados em direcção ao teu EU potencial. Sem olhar para trás, presente no agora mas sempre com os olhos no horizonte desejado lá à frente.


Qual a tua opinião sobre o Coaching? Consideras útil o apoio de um coach num processo de mudança ou até no simples dia-a-dia exigente de hoje?

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se #7

Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se #6

Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se #5

Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se #4

Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se #3

Dilbert.com

Dilbert - Humor no Feriado Precisa-se #2

Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se #1

Dilbert.com

Dilbert - Humor no Trabalho Precisa-se

Venho, com este post, apresentar-vos o Dilbert. O Dilbert é a personagem principal de banda desenhada criada há 22 anos por Scott Adams, e que também já é série animada de televisão e jogo de computador. 
A personagem Dibert é a "voz do homem comum, lutador e residente em cubículos. Com o seu dúbio melhor amigo Dogbert e um elenco de personagens de escritório tão reconhecíveis para aturar, Dilbert tenta sobreviver no marasmo que é o mundo empresarial." (fonte: Wook) E é esta é a razão para o Dilbert vir à baila no MUDAR DE VIDA. Sátiras cheias de humor sobre o mundo do trabalho do qual quis fugir parece-me o ideal a incluir neste blog. E se estás a ler é porque também queres mudar de vida para uma diferente e dar umas gargalhadas a propósito do que deixaste para trás ou estás prestes a deixar só faz é bem à saúde. A partir de hoje vou incluir aqui as tiras diárias desta banda desenhada, retiradas do site oficial do Dilbert. Passem por lá para ver as tiras mais antigas, os vídeos e o blog ao estilo de humor do Dilbert acerca dos absurdos dos negócios e do sentido da vida.


Sobre o Autor - Scott Adams

imagem de http://blog.theavclub.tv
Nasceu em 1957 em Nova Iorque. Estudou Economia e durante 8 anos trabalhou no Crocker National Bank. Na Universidade de Berkeley, obtém um MBA e trabalha 9 anos como engenheiro na companhia “Pacific Bell”, mas as suas relações com as hierarquias não são as melhores. Foi vítima de um downsizing, mas encontrou uma excelente forma de vingança. Provando que a caneta é mais poderosa que a espada, os cartoons Dilbert, que satirizam a vida dos negócios, aparecem em cerca de 1550 jornais e revistas de todo o mundo. Foi no ano de 1988 que Scott Adams apresentou a diversas empresas tiras com desenhos de Dilbert e Dogbert. Os seus personagens foram inspirados em colegas de trabalho, o que resulta numa crítica mordaz à maneira de trabalhar nas grandes empresas. De início, o seu trabalho foi recusado por quase todas as editoras. Porém, a United Media ofereceu-lhe um contrato que aceitou de imediato. E aos 45 anos de idade torna-se milionário, graças ao “bonequinho sem boca” que a revista People incluiu na sua lista das 25 personalidades mais interessantes do país, ao lado da popstar Madonna. O seu trabalho já lhe valeu vários prémios, entre eles, o Newspaper Comic Strip Award, em 1997.

fonte: Wook e Wikipedia.


As personagens

Dilbert
Tem 30 anos, é engenheiro e trabalha numa empresa californiana de alta tecnologia. Prefere os computadores às pessoas. Trabalha fechado num cubículo, veste roupas sem graça e a sua barriguinha revela as longas horas de trabalho sedentário. É o mais famoso da família Adams. Vive com o seu cão, Dogbert. 



Dogbert
Parecido com Dilbert nos óculos e no "dom da palavra" é inteligente mas muito cínico. É consultor externo, trata as pessoas com desdém e adora demonstrar a sua superioridade intelectual. A sua "não secreta" ambição é escravizar os humanos.
 
 
 
Chefe
É o pior pesadelo dos empregados. Não nasceu mau e sem escrúpulos, mas lutou arduamente para o conseguir. E teve sucesso. O seu nível de inteligência está muito abaixo do de todos os empregados - afinal, é por isso que é o chefe. (eheheh)


 
Wally
Engenheiro integrado na equipa de Dilbert, de quem é colega inseparável e com quem partilha as frustrações do dia-a-dia. Está também sujeito aos caprichos do chefe.

 
 
 
Alice
Tal como Wally, está integrada na equipa de Dilbert, e dá um toque feminino. É a mais reivindicativa – quando os outros se calam, a sua voz continua a fazer-se ouvir.

 
 
 
 
Ratbert
É um optimista que só quer ser amado. É frequentemente envolvido nos esquemas diabólicos de Dogbert.
 
 
 
 
 
Catbert
É o gestor de recursos humanos e diverte-se com manobras sádicas. É útil quando tem que dar más notícias – o downsizing é a sua prática mais frequente.
 
 
 
Bob
Afinal, os dinossauros não estão extintos. Bob vive escondido na casa de Dilbert e é o companheiro de Dogbert. Procura constantemente por emprego.




fonte: http://www.centroatl.pt/edigest/dilbert/.


Já de seguida é lançada aqui a tira do Dilbert de hoje. Fiquem atentos!

16 Passos Para Mudar de Rumo Profissional de Forma Tranquila e Sem Desesperar!


Muitas vezes na nossa vida nos deparamos e já nos deparámos com cruzamentos e becos sem saída. Seguíamos por um rumo que há partida nos parecia certo. E é certo. As nossas decisões são sempre as mais correctas. Fazemos sempre as melhores escolhas que os recursos que dispomos na altura nos permitem, diz-se. 

Porém, não é raro chegar à conclusão de que “Oops! Afinal não é nada disto que eu quero!”. A mim aconteceu-me já nesta breve vida por diversas vezes: na escolha do meu primeiro curso superior, e nos vários empregos por onde passei. É passar da sensação de “É isto mesmo que tem a haver comigo, É óptimo, Estou a adorar, Vou continuar a adorar”, em que nos sentimos mais altos e direitos, de peito inchado, calmos e serenos com o nosso rumo, pensamos que vai tudo correr bem, para, de repente, sentirmos um pequeno murro no estômago, a cabeça a andar à volta, os ombros encolherem-se, sentir um aperto profundo no peito e pensar “Oh raios, afinal não gosto nada disto, Não é nada disto que quero para mim e fazer no futuro, O que é que me passou pela cabeça? E agora? Tirem-me daqui!”. Se parece um bocado esquizofrenia? É capaz. Mas comigo geralmente é assim que se passa, é este o processo. E vocês já passaram por isto?

No geral, não é nada agradável a parte confusa e depressiva. De cada vez que me acontecia chicoteava-me mentalmente porque achava que tinha chegado à presente conclusão por não ter tomado a melhor decisão lá atrás. Mas hoje já sei que cada escolha que fiz foi consciente e tendo em conta os recursos que tinha (informação disponível, experiência, prioridades, etc) foram sempre as melhores escolhas que poderia ter feito. E que isto é um processo e  que por cada caminho tomado, curva à direita ou retrocesso que fiz, aprendi sempre imenso, nem que seja a saber que o meu rumo não passava mais por aquelas paragens.

O que proponho, então, é uma lista de 16 passos que, por experiência própria, acredito que podem ajudar-te a passar por um processo de mudança de rumo sem desesperar e de forma mais serena:

1. É normal chegar à conclusão de que não se quer mais uma coisa ou situação que antes queríamos tanto. Já dizia Abraham Maslow, psicólogo americanos conhecido pela hierarquia de necessidades de Maslow: “Não é normal que saibamos o que queremos. É uma façanha psicológica rara e difícil.” E se este senhor o dizia eu acredito. Mudar de ideias não é crime nem sinal de incoerência. Quanto muito é sinal de evolução e reflexão.

2. É preciso manter a calma e afastar da mente pensamentos auto-depreciativos. Não é o fim da estrada, há sempre mil e um outros caminhos que podemos seguir.

3. Faz uma lista de prós e contras relativamente a continuares neste caminho (neste emprego, com este ritmo de trabalho, nesta carreira ou área, por exemplo). Se os contras ganharem tens a tua decisão de mudar de rumo tomada.

4. Se chegaste, então, à conclusão de que não é continuar no actual emprego ou área que queres e tens a certeza disso, há que manter a decisão independentemente de pressões ou conselhos. Não há ninguém que saiba melhor acerca da tua vida que tu mesmo.


6. Com isto, faz uma lista das tuas habilidades (coisas que para ti são naturalmente fáceis de executar e conhecimentos que dominas) e uma lista dos teus interesses (tudo aquilo que gostas mais de fazer, ler e pesquisar sobre, etc).

7. Conclui, a partir dos pontos anteriores, numa outra lista possíveis áreas e/ou formações que conheças e te venham à cabeça por que possas enveredar.

8. Lista os recursos que tens: que pessoas é que conheces que te podem ajudar, que rendimento disponível tens, etc.  

9. Faz ainda uma outra lista dos recursos de que precisas: rendimento necessário para o período de transição (se tiveres que abandonar o teu trabalho, por exemplo), formas de obter o rendimento que necessites, pessoas com quem precisas de falar para te ajudarem, tempo que precisas de ter disponível, etc.

10. PESQUISA. O Google é nosso amigo e ajuda-nos a encontrar tudo o que queremos. De acordo com as tuas habilidades, interesses e recursos que tens e de que necessitas, pesquisa possíveis empregos e áreas que se adaptem ao que queres fazer daqui para a frente. Há muita coisa que não conheces e podes surpreender-te.

11. Fala com amigos, familiares, conhecidos e pede-lhes opinião. Eles conhecem-te e vêem-te certamente de uma forma diferente da que tu te vês. Podem indicar-te bons caminhos que nunca terias considerado. Mas cuidado, escolhe pessoas em quem confies e sem interesse envolvido.

12. Se já descobriste o caminho a seguir a partir daqui faz um plano de actuação. Recolhe toda a informação importante (por exemplo forma de te candidatares ao emprego que queres, forma de abrir o teu negócio próprio, prazos de candidatura a um curso, etc) e faz mais uma lista das tarefas necessárias para avançar e alcançares o objectivo, por ordem de importância e prioridade.

13. IMPORTANTE! Lá porque decidiste mudar de rumo não relaxes perante a tua situação actual. Até estares encaminhado para outro lado mantém-te o mais focado possível no presente – a tua prestação no teu actual trabalho ou estudos pode ser fundamental para seres bem sucedido a conseguir ir pelo novo rumo (por exemplo, eu decidi mudar de curso a 3 meses de acabar o ano em que estava. Em vez de deixar de ir às aulas e não fazer nada do curso que não queria mais, dediquei-me a acabar aquele ano com as melhores notas que conseguisse, apesar de desmotivada, pois sabia,  graças à minha pesquisa, que estas notas seriam um dos pontos de avaliação para conseguir a mudança de curso que pretendia).

14. Mantém-te profissional e sai sempre a bem, sem conflitos, do emprego em que estás desmotivado. O mundo é pequeno, e este país ainda é mais, pelo que é de evitar possíveis retaliações oriundas do passado.

15. Faz planos de contingência – planos B, C, D e os que forem precisos. É claro que acreditarmos que conseguimos o que queremos é meio caminho para o alcançar. Mas é burrice se não nos acautelarmos. Pensa em mais hipóteses que possas seguir se o teu plano A não se concretizar (por exemplo, se não conseguires entrar no curso que pretendes ou ter sucesso com o teu negócio faz uma lista de outras actividades ou trabalhos-recurso a que possas recorrer).

16. AVANÇA! Já tens contigo tudo o que precisas para seguires de forma planeada e segura num novo rumo profissional, com o qual te sintas mais preenchido. Avança com confiança, sabes que tens a vontade e as capacidades. Se porventura descobrires mais uma vez que não é este o caminho, não faz mal. Voltas ao passo 1 e recomeças. 

 
Já sabes que não é normal saberes o que queres. Por isso relaxa e continua a procurar e a tentar. A menos que sejas como o Variações, e "só estás bem onde não estás". Mas isso já era tema para outro post. :) No entanto, aqui deixo a música, que vale sempre a pena.

Post de Opinião: O Que é Mais Seguro - Trabalho Assalariado ou por Conta Própria?


Há diferentes pontos de vista sobre esta questão. Normalmente, pensar-se-ia que o trabalho por conta de outrem seria mais seguro. O Empreendedorismo e o lançar-se por conta própria tem uma grande dose de risco associada que para a maioria das pessoas pode causar uma grande sensação de insegurança relativamente ao futuro e que os impede de considerarem esta hipótese no seu percurso profissional. 

Pessoalmente eu penso ao contrário. O trabalho por conta de outrem dá-me uma sensação imensa de insegurança. Talvez noutros tempos conferisse realmente conforto e confiança às pessoas, uma vez que permaneciam, normalmente, a vida toda nos mesmos empregos. É o exemplo dos meus pais, e de muitos de quem lê certamente. Para quem gosta de ter uma vida certinha e saber como irá ser o dia de amanhã (que eu admito que gosto pelo menos de ter uma ideia e conseguir fazer alguns planos) estes tempos eram uma maravilha. Mas hoje em dia já não é nada assim. 

Não há definitivamente empregos para a vida e no tempo presente que vivemos nem empregos sequer há. Perdeu-se essa segurança máxima do ordenado certo ao final do mês e da mesma rota a seguir diariamente até ao mesmo lugar de sempre. Por outro lado ganharam-se outras coisas. Uma maior mobilidade, experiências mais diversificadas, possibilidade de evoluir mais na carreira, encarar o trabalho como desafio, etc. Se corresse tudo bem e o nosso país fosse de facto dado a uma maior mobilidade laboral seria uma óptima forma de trabalhar. A verdade é que a mobilidade é quase nula – as pessoas têm medo de perder o emprego e mesmo que não gostem de onde estão agarram-se ao posto com unhas e dentes, e muitas vezes chegam a passar por cima de outros para garantir a sua permanência. O mundo do trabalho é uma selva, diz-se muitas vezes. E eu acredito que é mesmo. As estratégias e esquemas animalescos que se executam uns contra aos outros demonstram bem isso. Portanto, um recém-licenciado ou uma pessoa que queira mudar de área tem muita dificuldade em encontrar o trabalho que quer, porque simplesmente não há lugares. Ninguém sai, ninguém entra. 

Depois é a dita da crise, em que não se consegue prever quanto tempo as empresas onde estamos vão durar. E se por “corte nas despesas” não seremos despedidos no dia seguinte. Estes “ses” todos inerentes ao trabalho assalariado deixam-me louca, ansiosa, insegura! São condições que estão fora do meu controle e viver cada dia sem saber o que pode acontecer, se o chefe aparece mal-disposto e dá-lhe para despedir pessoas (a questão dos direitos dos trabalhadores também já não é o que era), se o colega aparece com um esquema mirabolante que te deixa em maus lençóis só porque lhe fazes sombra...enfim. É muita coisa para o meu estômago e pobre coração. Não sou feita para esta vida stressante. O meu destino é ir viver para o campo, para ao pé da Natureza e dos passarinhos, que esses aí não lixam ninguém. 

Portanto, para mim, a opção de trabalhar por conta própria revela-se mil vezes mais segura e confortante. Simplesmente porque o controlo do meu futuro e do meu sucesso ou não está apenas nas minhas mãos. É claro que há a questão do mercado, se há clientes ou não, se eles vêm ter comigo ou não, a economia, a concorrência – tudo como há no trabalho assalariado – a diferença é que contornar ou fazer face a uma dificuldade está apenas dependente de mim e da minha capacidade de dar a volta. E se não o souber fazer dependerá da minha capacidade de pedir ajuda e conselho a quem o saiba. E se for um fracasso total também saberei que não foi por injustiça, devido a esquemas ou compadrios – não, fui mesmo eu que meti a pata na poça. E aprendo alguma coisa daí, que é a não fazer o mesmo da próxima vez. 

É claro que aumenta a responsabilidade, principalmente se tivermos pessoas dependentes de nós (o que para já não estou a prever que aconteça pois a minha incursão é a solo), o volume de trabalho (diz-se muito que se deixa de ter vida pessoal – eu acho que podemos ter as duas, é muito também uma questão de gestão de tempo e vida, e no meu caso se fazemos o que queremos e gostamos a divisão entre trabalho e vida pessoal não é tão vincada), aumentam as chatices, a pressão de arranjar negócio para garantir dinheiro que entre, e claro que se deixa de ter o ordenado certo ao final do mês e os subsídios (coisa que nem sei o que é pois o meu prévio estatuto de Estagiária em Permanência não o permitia).

Mas em suma, entre mais trabalho, mais responsabilidades e estar dependente de outros com medo de reviravoltas inesperadas, prefiro bem mais a primeira hipótese. 

E para ti, o que é mais seguro: trabalhar para outros ou por conta própria? Achas que sou maluca (se achares não digas, sê simpático) ou também preferes arriscar?

13 Perguntas Poderosas que Te Ajudam a Descobrir o que Realmente Gostas de Fazer


O que é que eu realmente gosto de fazer?

Esta foi uma pergunta que eu me cansei de fazer a mim mesma vezes e vezes sem conta. Parece que não foi assim tão estafante, porque ainda hoje continuo a fazê-la. Já não tão frequentemente, mas acho que é sempre bom continuar a perguntar-me isto, nem que seja para verificar se realmente estou a fazer o que deveria estar a fazer, ou seja, aquilo de que gosto. É que às vezes desvio-me do caminho. Acontece. Mas há que lutar para voltar ao trilho certo.

Aparentemente até parece uma pergunta simples, não é? A pergunta até pode ser, mas a resposta nem sempre. 

Com o passar do tempo, ao crescermos, tornarmo-nos adultos, ao começar a trabalhar, a ter responsabilidades, por vezes vamos seguindo uma via ou que nos é confortável, necessária ou até imposta. Às páginas tantas damos por nós enfiados numa vida que nunca imaginámos que seria a nossa. Pelo menos não enquanto miúdos que sonhavam ser astronautas e aventureiros, que sonhavam sem preconceitos com a vida ideal para eles.

Acredito que há muitas pessoas que acham que o trabalho não é suposto ser divertido nem agradável, certo? Por isso é que se chama trabalho, dizem muitos. Pois...mas caramba, se assim for, estamos condenados a uma vida bem chata e de sacrifício. Quem disse que a vida tem que ser assim? Eu digo que não tem! E vocês só têm é que acreditar em mim. 

Se deixares de lado a crença de que o trabalho tem que ser um pesado fardo a suportar vais descobrir aquilo em que acredito: que não só é possível ter paixão pelo trabalho que fazemos, como é muito mais fácil ganhar a vida desta forma. 

Mas primeiro, tens que descobrir o que realmente te entusiasma e excita (é só de trabalho que estamos aqui a falar, ok?). 

Muita vezes há imensas oportunidades de fazer o que gostamos mesmo debaixo do nariz, mas nós é que não reparamos nelas. Às vezes isto acontece porque não acreditamos que podemos mesmo fazer vida daquilo. Ou porque é algo tão natural para nós que nem nos apercebemos do fascinante que é.

O que acontece é que a maioria das pessoas nem sequer se permitiu a ter tempo suficiente para pensar sobre o que as apaixona. É verdade que há coisas mais prioritárias como levar o cão à rua, lavar a louça ou esparramar no sofá a ver televisão. Eu compreendo. 

No entanto, se queres e tens esperança em descobrir o que gostas realmente de fazer, então tens de despender um bocadinho mais de tempo a pensar sobre isso. 

O que precisas de fazer é isto: pega num folha ou abre uma página de texto no teu computador e responde às 13 Perguntas Poderosas, contudo simples, aqui a seguir (e sem superstições - o 13 para mim é um número de sorte):

1. O que é que dás por ti muitas vezes a pesquisar durante horas no Google?
2. Há algum tópico que te entusiasma só de pensar nele?
3. Por que assunto é que tens um vício em aprender sempre mais?
4. Sobre que assunto dás por ti a ser capaz de falar e/ou fazer durante horas até ao ponto de perderes noção das horas?
5. Como é que costumavas brincar em criança? Que brinquedos ou brincadeiras escolhias?
6. Quando entras numa livraria, a que secção é que te diriges mais naturalmente?
7. O que é que farias mesmo que não fosses pago para o fazer?
8. Que dons ou habilidades é que tens que gostarias de tornar acessíveis aos outros?
9. Qual foi o período ou tempo na tua vida em que te sentiste mais criativo?
10. O que é incrivelmente fácil para ti?
11. O que é que farias se fosses pago simplesmente para existir?
12. Que lições é que usualmente ensinas aos outros por força se seres quem és?
13. O que costumam elogiar em ti?

Estas perguntas irão ficar a trabalhar no teu subconsciente. O importante é que respondas a cada pergunta sem pensar muito. Deixa-te escrever tudo aquilo que te vier à cabeça, sem censuras. Podes sempre cortar as afirmações ridículas depois, para além de que isto é para ti, não é nenhuma tese para o mundo.  

É também muito importante que escrevas mesmo. Escrever as coisas permite-te fazer ligações que nunca antes tinhas feito, uma vez que as estás a ver escritas no papel. Também faz com que o teu cérebro se "liberte" das ideias e preocupações para dar espaço a outros pensamentos.

E agora, o que concluis? Que padrões apareceram com as tuas respostas?

És Feliz no Teu Trabalho? A maioria até está satisfeita na maior parte do tempo, mas se não precisassem de trabalhar, faziam as contas e dedicavam-se ao que realmente gostam

No processo de preparar este projecto do blog MUDAR DE VIDA destinado a quem está insatisfeito com o trabalho actual, a quem procura uma nova carreira ou a carreira certa, decidi criar um pequeno inquérito para averiguar o nível de FELICIDADE NO TRABALHO das pessoas que respondessem (obtive um total de 50 respostas). Divulguei-o através da minha página do facebook, foi feito de uma forma informal, portanto a amostra é de pessoas minhas amigas, conhecidos da minha rede, logo não é de todo representativa de um panorama nacional. No entanto, é de certeza tudo muito boa gente e deu para tirar conclusões interessantes que passo a divulgar.


CONCLUSÕES

POSITIVAS: 

- A grande maioria dos respondentes trabalha na área para a qual estudou - sinal de investimento bem empregue; 
- Quase metade faz no momento o que sempre quis fazer; 
- 45% dos respondentes estão mais que felizes na profissão que têm e consideram que estão a contribuir para ajudar os outros; 
- Mais de 60% sente-se bem e muito bem no seu local de trabalho relativamente às suas tarefas; 
- Grande parte dos respondentes está no actual trabalho porque é bem remunerado, adora o que faz, o ambiente, os colegas e até o chefe!; 
- 23% continuaria a trabalhar no actual emprego mesmo que não precisasse do ordenado para subsistir; 
- Metade dos inquiridos não está a pensar mudar o rumo profissional; 
- Uma percentagem elevada revela que se sente bastante confiante relativamente ao seu futuro profissional, que estão na área certa para crescer ou que confiam que algo melhor irá aparecer, e que lutam para fazerem o que gostam; 
- 63% reconhece a importância de ter apoio num processo de mudança de carreira, o que revela força e vontade em lutar pelos sonhos e alcançar o sucesso profissional e pessoal pretendido.


MENOS BOAS: 

- 28% não trabalha na área para a qual estudou;
- Mais de metade não trabalha no que sempre desejou fazer;
- Mais de 30% sente na maior parte do tempo indiferença pelo trabalho que realizam - estão lá pelo dinheiro, para ganhar currículo, e 2% odeiam mesmo o que fazem;
- 38% odeiam e não gostam na maior parte das vezes do trabalho que fazem, do ambiente, etc;
Grande parte dos respondentes está no actual trabalho porque precisa do dinheiro, para aumentar currículo, porque ainda não encontraram nada melhor, para estarem ocupados, pelo estatuto e 5% chegam mesmo a dizer que não sabem o que lá estão a fazer!;
- 77% não permaneceria nos actuais empregos se tivessem a subsistência garantida - o aspecto positivo é que escolheriam abrir os próprios negócios, procurar trabalhar na área de eleição, viajar pelo mundo ou dedicar-se ao voluntariado;
- 51% dos inquiridos está a pensar mudar de rumo profissional;
- Há grande percentagem de insegurança face ao futuro profissional: 12% , certamente influenciados pelas notícias frequentes de crise, já fica contente de ter trabalho, outros querem mudar mas não sabem como o fazer ou ainda não têm coragem, outros vêem tudo escuro e sem futuro, há ainda 14% dos que se sentem confusos, sem saberem que rumo tomar;
- 37% diz que não gostaria de ter apoio num processo de mudança de rumo profissional - ou são os que não reconhecem ainda o valor do bem-estar profissional para o bem-estar geral ou os que tiveram preguiça de especificar o tipo de apoio solicitado ao responderem SIM (a minha aposta vai para a segunda hipótese). 


EM SUMA 

Apesar de muitos dos respondentes se sentirem bem com o actual trabalho e de se sentirem bastantes confiantes no seu futuro profissional a crescer onde se encontram (o que me deixa muito feliz e satisfeita por haver tantas pessoas a fazerem o que gostam e a estarem bem na sua profissão) há muitos outros que não estão satisfeitos e se sentem mesmo infelizes com a sua situação profissional.

É impressionante perceber que mais de metade dos inquiridos não trabalha na área que sempre desejou trabalhar. Porque será? A determinada altura desistiram de tentar? Nem chegaram a fazê-lo? Optaram por opções supostamente mais seguras? Acharam que não conseguiam? Muitas vezes as pessoas acham que não têm escolha e vão com a maré. Às vezes é mais fácil.

Quase 40% não gostam nada do que fazem, onde estão e chegam mesmo a odiar. Incrível. Eu sei o que isso é e sei o quão difícil é ter que voltar todos os dias para o mesmo sítio, que não gostamos nada, por acharmos que não temos escolha. As motivações destas pessoas para continuar a aguentar, claro, são práticas - o dinheiro é preciso, querem ganhar currículo, estatuto, não encontram melhor. Mas eu acredito que é possível satisfazer as nossas necessidades práticas a fazer o que se gosta. Não se tem que aguentar porque sim. Até porque a longo prazo nos debilitará muito mentalmente e até fisicamente e porque há de certeza pessoas que seriam muito felizes no nosso lugar, aquele que odiamos. Portanto, vamos a desocupar!

A boa notícia é que se os respondentes por sorte e destino ganhassem o Euromilhões aí teriam a coragem de abandonar o que fazem actualmente. 77% seguiria o seu sonho de abrir um negócio (fico contente com a quantidade de empreendedores sonhadores que há), trabalhar no que sempre quiseram trabalhar, viajar ou fazer voluntariado. Não seria bom poder fazer o que sonham e ter a subsistência assegurada também? Existem pessoas que conseguem fazê-lo, por isso, eu acredito que tudo é possível. Às vezes é apenas preciso um pouco de criatividade, trabalho e vontade.

Outro dado que me impressionou é que 12% já fica satisfeito de ter trabalho, seja bom ou mau. É claro que estamos a passar um período economicamente difícil (bastante potenciado pela comunicação social, na minha opinião), mas a dificuldade na maioria das vezes está na maneira como percepcionamos as coisas. Há imensa gente a prosperar em tempos de crise. Essas pessoas são diferentes, vêem oportunidades onde outras só vêem problemas. A resignação perante uma má situação, para mim, não é a solução.

Por fim, acho de louvar que mais de 60% se interesse por ter apoio numa situação de mudança e para perceber como e para onde mudar. Significa que querem mais e melhor para si mesmos. Fico mais uma vez contente porque é para essas pessoas mesmo que este blog se dirige. Para quem se compromete e acredita que pode MUDAR DE VIDA.



De seguida, aqui ficam os resultados em bruto às 50 respostas do inquérito (que é para não pensarem que vos enganei, não que pensassem isso claro!):


Pergunta 1 - Trabalhas em que área?
Os respondentes são de áreas bem diversas. Na maioria trabalham na área de Marketing, Relações Públicas mas também no Comércio, em Formação e Coaching, no Ensino, em Moda e Imagem, na Saúde, em Informática, na Aviação, na Indústria Alimentar, em Turismo, em Fitness, em Biologia, na banca, em Gestão e na área Audiovisual.

Pergunta 2 - Trabalhas na área para a qual te formaste? (licenciatura, curso profissional...)
SIM - 72% 
NÃO - 28%

Pergunta 3 - Trabalhas na área que queres e fazes o que sempre desejaste fazer?
SIM - 44%
NÃO - 56%
 
Pergunta 4 - Num típico dia de trabalho o que sentes a maior parte do tempo relativamente às tuas tarefas?
- Estou a fazer o que sempre quis. Nasci para isto! - 19%
- Este é um trabalho importante em que posso contribuir para ajudar as pessoas. - 26%
- Este é um trabalho importante que me confere estatuto. - 12%
- É um trabalho bem pago e não me dá muitas chatices. - 9%
- Só estou a fazer isto para ganhar currículo, não é isto que quero fazer o resto da vida. - 21%
- Odeio o que estou a fazer no momento. Tirem-me daqui! - 2%
- Outro, especifica por favor - 12% (outras respostas: "Não gosto do ambiente, da minha chefe e de todos os jogos psicológicos. Não gosto do salário que é ridiculamente baixo..."; "Estou a fazer aquilo que escolhi para ganhar experiência para ter um negócio próprio"; "sinto-me bem e realizada"; "É um trabalho bem pago e que gosto de fazer!"; "Só faço para ter dinheiro de resto não vale grande coisa!".

Pergunta 5 - O que sentes relativamente ao teu trabalho (local de trabalho, tarefas, ambiente...)
- Adoro! - 7%
- Gosto bastante - 26%
- Gosto na maior parte do tempo - 30%
- Vai-se levando, umas vezes pior outras melhor - 33%
- Odeio! - 5%

Pergunta 6 - Estás no teu actual trabalho porque (escolhe todas as que se aplicarem):
- É muito bem pago - 19%
- Não é muito bem pago, mas preciso do dinheiro - 37%
- Adoro o que faço - 26%
- Adoro a empresa onde estou - 28%
- Adoro os meus colegas - 28%
- Adoro o meu chefe - 12%
- Para aumentar currículo - 42%
- Porque ainda não encontrei nada melhor - 35%
- Não gosto de não ter nada para fazer - 21%
- Porque me dá o estatuto que quero - 9%
- Porque me permite fazer algo de útil pelos outros - 28%
- Boa pergunta. O que é que eu estou aqui a fazer?! - 5%
- Outra, especifica por favor - 2% (outra resposta: "gosto do que faço e dá-me experiência")

Pergunta 7 - Imagina que a tua subsistência financeira estava garantida, não tinhas mais que te preocupar em ganhar dinheiro para viver e que, assim, podias escolher fazer o que quisesses para ocupar o teu tempo, sem condicionalismos. Continuarias a fazer o que fazes hoje?
SIM - 23%
Não. O que farias então? - 77% (respostas: a grande maioria abriria um negócio próprio e trabalharia na área que gostam e para a qual se formaram, muitos viajavam pelo mundo e investiriam tempo e dinheiro em voluntariado e projectos de acção social).

Pergunta 8 - Estás a pensar mudar o teu rumo profissional?  
SIM - 51%
NÃO - 49% 

Pergunta 9 - O que sentes relativamente ao teu futuro profissional? (escolhe todas as que se aplicarem) 
- Confiante, estou na área certa para crescer - 43%
- Confiante de que algo melhor há-de aparecer - 43%
- Estou a lutar para fazer o que gosto - 36%
- Isto está tão mau, já fico contente de ter trabalho - 12%
- Quero mudar de rumo, mas não sei como fazer - 7%
- Vejo tudo muito negro e nublado, não há futuro para mim - 5%
- Estou confuso/a e com medo, não sei o que quero fazer da vida - 14%
- Outro, especifica por favor - 7% (outras respostas: "Gosto do que faço e trabalho afincadamente para me manter cá"; "Já tenho um projecto com pés e cabeça, plano financeiro, etc... tudo na cabeça... falta dar o passo seguinte e tratar de tudo!"; "Com contrato a termo, espero que este seja renovado!")

Pergunta 10 - Gostarias de ter apoio num processo de mudança de rumo profissional (por ex.: blog com informação útil, coaching...)?  
NÃO - 37%
SIM. Que tipo de apoio? - 63% (respostas: maioria respondeu coaching, aconselhamento, apoio profissional na área, análise vocacional, blog com informações sobre abertura de negócios e mudança de carreira, e há quem tenha respondido: "TODOS OS POSSÍVEIS!").
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Creative Commons License
MUDAR DE VIDA by Ana Teresa Silvestre is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.